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Um pouco sobre FUD…

Olá!

Vira e mexe eu vejo propagandas da Microsoft em revistas da campanha Get The Facts, sempre mostrando como que o Windows é mais vantajoso do que o Linux, seja na segurança ou no preço (!!!!). Há sempre depoimentos de grandes empresas, com renome e o escambal. Acontece que essa campanha não passa de um pobre e horrível FUD. E o que raios é um FUD, você se pergunta. FUD significa Fear, uncertainty and doubt, ou em português, Medo, Incerteza e Dúvida.

E o FUD é a maior arma da Microsoft contra o Software Livre. Ela está sempre utilizando de campanhas e outros mecanismos de maketing para poder atacar o Linux, partindo de vários pré-supostos e utilizando-se do desconhecimento da maior parte das pessoas para convence-las. Só que o FUD prova uma coisa: se a MS precisa desse tipo de coisa para poder conseguir vender seu produto, ou melhor, impedir que as pessoas se libertem do ciclo vicioso de seus Softwares e dos absurdos preços de propriedade e licença, é porque o SL é uma ameaça ao seu poderio.

E sem contar que metade dos produtos MS que estão dominando hoje o mercado – principalmente nos usuários finais – é resultado do MARKETING e não de mérito próprio do produto que ficou popular de boca-a-boca. Vide o MSN Messenger como exemplo. De uma hora pra outra via-se comerciais na TV em canais voltados ao público jovem, em horário de grande audiência e apelando para "seus ídolos o usam. Seja cobaia e use também". Se me dessem metade da grana que a MS tem para poder divulgar o MSN Messenger em tudo quanto é site e na TV que eu faço do Jabber o protcolo mais usado.

Não tenho muito o que falar sobre os FUD's. Na verdade, boa parte dos mayeriais relacionados ao FUD que eu tenho são em inglês e ando sem tempo para traduzi-los e colocá-los aqui. Mas vou colocar alguns links interessantes sobre o assunto.

Não tenho muito o que falar sobre os FUD's. Na verdade, boa parte dos mayeriais relacionados ao FUD que eu tenho são em inglês e ando sem tempo para traduzi-los e colocá-los aqui. Mas vou colocar alguns links interessantes sobre o assunto.

É só!
Abraços!!
Abraços!!

Sobre FUD:
http://en.wikipedia.org/wiki/FUD
http://en.wikipedia.org/wiki/Halloween_documents
http://www.catb.org/~esr/halloween/
http://www.catb.org/~esr/halloween/faq.html

PS.: Agora com Gentoo! 😀

[ouvindo] Muse – Butterflies and Hurricanes [/ouvindo]

Gore, E3, SL…

Olá!

E então que os nossos queridos cinemas juizforanos já não mais estão a exibir 'O Albergue'. Agora ou eu 'baixo', ou espero o DVD sair. Vai ser como Cabin Fever, o outro único filme do Eli Roth que eu conheço (ah, tem uns lances dele no Kill Bill 2 e a 'animaçãozinha' Rotten Fruit. É uma pena que o cinema dessa cidade seja tão pracário quanto aos filmes em cartazes. Basicamente, só os blockbusters ficam em cartaz por mais tempo. E depois reclamam dos 'downloads em massa de filmes que ainda estão em cartaz', 'as pesoas não vão mais ao cinema', etc etc etc.

E estamos em Maio. Época de E3. Ainda não tive muito tempo de ler o que vem vindo por aí e dar a minha opinião sobre a nova geração de consoles. Porém, já conferi algumas fotos de modelos usadas na divulgação dos games. Bom, eu gosto porque elas são realmente bonitas – nem todas, vá! – e gostosas. Só que acho isso um pouco apelativo demais. Tudo bem, a maior parte do público é masculino e nada mais lógico que usar belas modelos para ajudar a divulgar os jogos e atrair o público aos estandes das empresas, certo? Certo. Acontece que, mesmo que menor, mas crescendo, o público feminino existe. E será que não seria mais interessante se não fossem utilizadas somente modelos femininas, mas também modelos masculinos? Digo isso porque se mulheres bonitas atraem homens, creio que homens bonitos atream mulheres… Talvez a utilização de modelos de ambos os sexos em tais eventos ajudassem ao mundo dos games ser menos machista.

E falando na E3, saiu notinha na revista Veja sobre a nova geração de consoles. Nada surpreendente a matéria. E tem uma outra matéria na revista, mais interessante que essa e muito mais importante. Há um artigo sobre a adoção do Software Livre no Governo Federal. Em resumo, a revista desqualifica a ação de Lula em expurgar a Microsoft e seus proprietários, caros e 'infecciosos' softwares dos computadores do Governo Federal. É dito na metéria que o dinheiro fora muito mal investido e não houve grandes avanços, inclusive houve uma série de problemas na hora de aplicar as soluções em SL. Tudo bem, críticas aceitaveis. O que me indignou foi que a abordagem não criticava o método e o mau planejamento e sim o Software Livre em si. Há inclusive um quadro onde afirma-se que o barato sai caro. Será mesmo?

Isso sem contar que chegam ao absurdo de misturarem a ação de Lula em 'dar de graça' urnas eletrônicas para eleições de países visinhos. O que tem haver uma má gestão e decisões mal planejadas com o Software Livre? Será mesmo que má ações refletem na má qualidade de um software ou na filosofia de tal? Creio que se o SL não fosse uma solução viável para implementação em governos, vários países europeus não o teriam adotado. Além disso, não seria melhor dar a chance de desnvolvedores de SL de criarem soluções para o Governo e ter a certeza de que não há nada escondido no código do programa, já que estes são de código aberto, do que ter que confiar em empresas Norte-Americanas com produtos de código fechado que cobram por milhões de reais pela simples utilização de tais produtos? Ou mesmo que sejam empresas nacionais.

O que vejo sempre que leio reportagens sobre o SL em geral nos grandes veículos de comunicação é um certo receio e uma dura crítica simplesmente porque é algo diferente ao que as pessoas, de maneira geral, estão acostumadas a lidar no dia-a-dia da informática. Esse é um assunto delicado que exige muito cuidado na hora de tratá-lo. Ser soberano na tecnologia do software e não ser dependente de empresas estrangeira é o ideal de qualquer país que queria crescer. E creio o Software Livre ser um caminho viável.

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[ouvindo] Strokes – On the Other Side [/ouvindo]

Tempo, amigo, seja legal!

O tempo tá passando rápido de mais. Isso tem me assustado. Quando páro pra observar, já faz um ano desde que eu conheci a Sabrina. Um tempo depois, fez um ano que conheci a Eliza. Já tem mais de um ano que minha amizade com o Bouças ficou mais forte. Daqui a pouco fará um ano que aconteceu uma das situações mais constrangedoras da minha minha vida pessoal. E eu não tenho essa sensação de que o tempo passou. Tudo parece muito fresco e me lembro das coisas como se tivessem acontecido a um mês atrás. Lembro dos diálogos, das situações como um todo, das músicas, dos assuntos das conversas. Acho que isso não tem nada de mais, não? Pois é. Acho que não tem mesmo.

Porém, o que tem me dado uma certa angústia é que eu não tenho visto esse tempo passar e fico com a impressão de que não estou aproveitando minha vida. Que deveria fazer mais coisas, ou talvez, fazer menos pra aproveitar mais meu tempo. Parece que o tempo tem passado rápido de mais e as coisas fugindo do meu controle. Ou talvez o tempo tem passado rápido o suficiente a ponto de impedir que as coisas se acertem. Queria parar o tempo um pouco, fazer com que ele corra mais lentamente e conseguir pensar com mais clareza. E olha que eu não costumo pensar no tempo…

E sabem essa história de "dê tempo ao tempo"? Pois é! Agora ela me pertuba mais ainda. Sempre que dizem isso é no sentido de deixar as coisas se resolverem com o tempo que tudo vai ficar bem no final. Mas do como as coisas tem acontecido tão rápido, acho que isso não faz mais sentido.

Até mais!

Ricardo