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Sarcarsmo: a arte de ser incompreendido(a)

Alguns anos atrás, quase dois anos para ser exato, eu trabalhava em um colégio como auxiliar de informática. Isso significa que eu ajudava na manuntenção preventiva e nas aulas de informática do colégio, desde o primeiro pré até o terceiro ano técnico em administração da instituição. Eu tinha umA “chefA” direta, que era a professora em questão.

Um dia uma aluna da sétima série (ou oitava? agora não tenhon certeza) estava com uma das pernas engessadas, logo, não conseguia fazer muita coisa sozinha. Precisando ir ao banheiro, já no fim da aula, ela e mais duas meninas pediram para irem até lá. Aí a professora perguntou porque precisavam ir as três. Eu, sarcarsticamente e com um senso de humor non-sense disse sem exitar: é para balançar.

Para a minha surpresa e perplexidade as três riram. “Oba!! Entenderam a piada”. Quanta ingenuidade a minha, pois, logo em seguida ouvi: “Mulher não balança! ^^”

Pois é… deu vontade de sair andando ignorando totalmente o não entendimento de algo totalmente non-sense. Será que elas realmente acreditaram que eu não sei como mulher procede após fazer xixi? Sem comentários.

A quase dez anos atrás (lembro bem) eu era um mero adolescente de sétima série, mas já tinha um apuro humorístico mais ácido, se assim posso dizer. Um dia estava conversando com as duas únicas colegas de classe que tinha (isso durante alguma aula mesmo) e aí que o tema era casar/ficar/namorar/trepar. E como na época eu era totalmente introvertido e ainda nem tinha ficado com ninguém soltei a auto-zoação-piada “se as coisas continuarem no rítmo que estão, vou acabar casando virgem”. E o que eu ouço?? “Ah!!! Que legal!!”. Eu, sem entender, pergunto: “Legal?”  e ouço para a minha desgraça “É! É raro homem admitir que vai casar virgem! ^^”. Tive que explicar a piada…

Era só isso que tinha pra falar hoje.

Até!

Casa do Pedrinho

Vocês já viram aquele comercial do molequinho que chega pra mãe e fala que quer cagar, mas tem que ser na casa do Pedrinho? Então! Já tem quase um ano que essa propaganda tá sendo veinculada. Não sei quem é pior: quem mantém essa campanha, quem planejou a campanha, ou os pais que deixaram o filho fazer esse comercial. Quase certeza que daqui uns anos isso será traumático para o coitado do garoto…

Tantas idéias melhores para fazer um comercial de um produto para remover odores e fazem uma propaganda de imenso mal gosto. Tsc!

É só!

Até

Lamentável

Bom dia pessoas!

Confesso que fiquei surpreso com a receptividade positiva do post anterior e acabei demorando mais do que devia para atualizar isso aqui. Mas sabem como é… trabalho, faculdade, evitar ficar no pc no tempo livre, Nintendo DS, outras coisas mais interessantes e por aí vai.

Nesse exato momento estou a ouvir Beirut que segundo a lenda virá para o Tim Festival desse ano. Preciso confirmar isso o quão antes… assim como boatos que ouvi por aí de Muse vir cá em Julho. *dedos cruzados*

Ia fazer um post sobre a aprovação na ISO do bizonho formato Office Open XML e como isso é ruim para todos. Poderia descorrer muita coisa aqui, mas tudo o que eu gostaria de falar já foi dito nesse site. Contudo, acho que uma coisa pode ser adicionada, uma explicação simples para leigos:

O problema de a ISO ter sido corrompida, ter tido enormes irregularidades no processo de votação de vários países (maior exemplo sendo a Noruega pediu oficialmente que seu voto fosse anulado – 20 e poucos Não e uma meia dúzia ou menos de Sim e o voto deles vai como SIM? Estranho, não?), e uma clara sensação de que quem fez o “padrão” ser aprovado foi o lobby da MS e não a qualidade de seu produto, não está somente no campo da corrupção. Está no fato de que isso pode impedir você de ter liberdade de escolha.

A MS quis disesperadamente aprovar um formato seu como padrão ISO porque seu concorrente conseguiu isso. E sendo um padrão é mais fácil de ser adotado por governos, empresas, e cidadão comuns idependentemente de qual programa eu uso. Em poucas palavras, isso significa dizer que seja lá qual for o programa que eu ou você utilizamos para editar nossos textos, podemos trocar arquivos no formato ODT (o concorrente) independentemente se esse é ou não o formato natural de nossos programas. Assim, você não tem que comprar um pacote de escritório que te custam 3 meses de trabalho. E que na próxima versão irá gerar arquivos que o seu programa atual não será capaz de abrir, quanto mais editar – correndo o risco dessa nova versão exculhambar com os arquivos as versões anteriores ao editá-los.

E aí vem aquela mentalidade brasileira: mas eu tenho “ófissi de graça! Peguei na internetchi!” ou “Peguei emprestado com um cara lá da firma.”  “Comprei no camelô!”. Bom, seguindo essa mentalidade do brasileiro padrão fica meio difícil argumentar com qualquer coisa que envolva dinheiro. Mas isso é o de menos. O que tá em jogo é você poder escolher ter ou não o software X. Preferir ou não o Y. Ser obrigado a trabalhar com uma única suíte de escritório simplesmente porque seu formato é proprietário e quase que proibitivo ao trabalhar em outras aplicações porque ela não colabora, é como se você fosse obriagdo a abastecer seu carro sempre e única e exclusivamente em um único posto de gasolina que fornesse um único tipo de combustível de um único distribuidor de uma única refinaria = independentemente se você não quer.

Iria me alongar nesse assunto, porém, ele me cansa. Leiam os links que postei e seus comentários. Valem mais do que eu ficar aqui divagando.

Até mais!

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Outros links:

http://www.noooxml.org/start
http://www.groklaw.net/article.php?story=20080328090328998